Mármore, a palavra que perpassa a história das civilizações
Muitas, se não a grande maioria, das grandes culturas civilizacionais têm no mármore um marco histórico comum. Varia a forma como o aplicaram e, nalguns casos, os significados atribuídos. Contudo, quando corremos os repositórios de culturas como a egípcia, grega, ou até mesmo nos memoriais da renascença asiática, há um denominador comum: a funcionalidade estética e a nobreza da matéria-prima.
Durante milénios, os artistas escolheram esta rocha metamórfica devido à sua composição macia, fácil de esculpir e à translucidez de sua superfície. Na Mesopotâmia antiga, o mármore foi usado para criar modelos brutos de animais e figuras naturalistas e antropomórficas.
Mais tarde, no antigo Egipto, a mármore transformou-se em objeto de adoração ao lado do ouro e, juntos, firmaram a base da construção e decoração. A mármore foi encontrada nas tumbas dos faraós e oficiais de alto escalão. Frascos de mármore, esculpidos na forma de animais sagrados, incrustados a ouro e outros entalhes delicados, eram colocados ao lado do sarcófago do rei contendo os seus órgãos vitais para que os tivesse na vida após a morte.
Também na Grécia antiga, a sua beleza quase transcendental fez do mármore material de eleição para esculpir estátuas como a Vénus de Milo e construir as mais finas casas. Os gregos antigos usaram mármore branco fino para erigir alguns dos edifícios mais emblemáticos da história das civilizações.
No rescaldo da queda do império romano, o amor dos europeus ao mármore sobreviveu e materializou-se nos mais majestosos pisos de palácios, salas da realeza e catedrais.
O Parthenon em Atenas, o Coliseu em Roma, o Taj Mahal na Índia ou a Casa Branca, nos Estados Unidos da América, são algumas das expressões máximas de como arquitetos, escultores e artesãos usaram a mármore para criar os mais belos edifícios ao longo dos tempos. Uma herança histórica que, diariamente, na MAAMI HOME, recordamos e homenageamos.